
A atrofia vaginal é o estágio mais grave de ressecamento da região íntima feminina. Também conhecida como vaginite atrófica, esta é uma condição que afeta diferentes mulheres no mundo todo, mas ainda é pouco compreendida.
Por ser tão comum, muitas mulheres acabam pensando que sentir dor, coceira e desconforto é algo normal, o que as impede de procurar ajuda e soluções para superar esse problema.
Neste texto, vamos desmistificar algumas ideias e trazer informações importantes sobre o tema.
Acompanhe!
O impacto da atrofia vaginal na vida das mulheres
Diferente do que muitas pensam, a atrofia não é o mesmo que <ressecamento vaginal>. Na realidade, ela é o estágio mais avançado deste problema.
Ou seja, essas são condições que podem estar associadas, mas não são sinônimos.
Além da dor intensa, a atrofia ocasiona diferentes sintomas, como:
- Coceira ou irritação na vagina;
- Vontade frequente de urinar;
- Incontinência urinária;
- Dor durante as relações sexuais;
- Aumento das infecções urinárias;
- Sangramento após as relações sexuais;
- Fissuras na pele.
Esses sintomas interferem no dia a dia das mulheres, impendo-as de realizarem atividades simples, impactando no seu bem-estar
Além disso, levam a um sexo menos satisfatório, fazendo com elas comecem a evitar.
Todo esse cenário impacta diretamente na autoestima e confiança.
Por isso, ao tratar esse problema você pode transformar sua vida na totalidade, conquistando mais qualidade.
Tudo o que você precisa saber sobre atrofia vaginal
Acreditamos no poder da informação e troca de experiência. Por isso trouxemos as principais questões sobre vaginite atrófica para explicar se elas são falsas ou verdadeiras.
Apenas mulheres na menopausa sofrem com a atrofia vaginal.
Mito
Um dos mitos mais comuns sobre a atrofia vaginal é que ela afeta exclusivamente mulheres na menopausa e pós-menopausa.
No entanto, essa condição também pode ocorrer em mulheres mais jovens, especialmente aquelas têm baixos níveis de estrogênio, seja por causas naturais ou decorrentes de tratamentos médicos específicos.
Essas são outras situações que alteram os níveis de estrogênio e podem levar ao ressecamento extremo da região íntima:
- A amamentação;
- A remoção cirúrgica dos ovários;
- Radioterapia pélvica para o câncer;
- Quimioterapia;
- Bloqueio hormonal no tratamento do câncer da mama.
A atrofia vaginal impacta direto a sexualidade da mulher.
Verdade.
O ressecamento extremo causado pela atrofia causa dor durante o sexo, fazendo com que muitas mulheres evitem a relação íntima com seus parceiros ou parceiras e se distanciem emocionalmente também.
Além disso, essa condição pode causar a diminuição da libido, levando à frustração na relação.
É importante ressaltar que existem opções de tratamento disponíveis que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida sexual das mulheres afetadas pela vaginite atrófica.
Descubra as principais causas da
dor durante a relação sexual e
encontre possíveis soluções.
Hidratante vaginal pode ser usado antes das relações sexuais.
Verdade.
Apesar de ser desenvolvido para uso regular, o hidratante vaginal pode ser aplicado antes das relações sexuais para aumentar a lubrificação e reduzir o desconforto – substituindo o lubrificante.
Lembre-se sempre de escolher um produto adequado para a região íntima e seguir as instruções de uso.
Hidratante vaginal e lubrificante vaginal são o mesmo.
Mito.
Hidratante e lubrificante vaginal são produtos com finalidades diferentes.
Embora ambos possam ser usados para aliviar os sintomas da atrofia vaginal, o hidratante possui um efeito prolongado e de tratamento e o lubrificante deve ser usado apenas no momento do ato – não tendo resultados prolongados.
O hidratante, além de aliviar o desconforto e a sensação de ressecamento assim que o aplicamos, também trata e cuida da pele da região íntima a longo prazo, melhorando a hidratação e a elasticidade.
Por isso, seu uso deve ser regular, podendo ser usado também na hora da relação.
Já o lubrificante vaginal é aplicado antes do ato, para reduzir o atrito e aumentar o conforto.
O hidratante vaginal, para ser eficiente, deve ser usado diariamente.
Mito
O uso regular do hidratante é recomendado para obter melhores resultados no tratamento da vaginite atrófica.
Entretanto, a rotina de uso deve seguir a orientação médica ou do fabricante do produto.
Ou seja, para promover a hidratação e a melhora dos sintomas ao longo do tempo é recomendado incluí-lo na sua rotina de cuidados, mas não necessariamente todos os dias.
A queda do estrogênio está relacionada à atrofia vaginal?
Verdade.
A queda dos níveis de estrogênio é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento do ressecamento que levam à atrofia.
O estrogênio desempenha um papel crucial na saúde íntima feminina, mantendo a lubrificação e a elasticidade.
Mulheres no período de amamentação também podem sofrer com a atrofia vaginal.
Verdade.
Durante o período de amamentação, os níveis de estrogênios estão reduzidos , o que pode levar à atrofia.
A terapia hormonal é a melhor solução para a atrofia vaginal?
Mito.
Apesar de a terapia hormonal, como a reposição de estrogênio, ser uma opção eficaz para tratar o problema, não podemos defini-la como a melhor solução.
Isso porque cada mulher é única, sendo extremamente importante discutir com um profissional de saúde sobre as melhores soluções para cada caso.
Ou seja, a melhor solução para você, nem sempre é a melhor para outra mulher.
Tratamentos não hormonais com hidratante íntimo costumam ser eficazes em muitos casos. Além disso, manter uma <higiene íntima adequada> também ajuda a aliviar os sintomas e prevenir complicações.
É essencial buscar informações confiáveis para promover a conscientização sobre essa condição que afeta nossas vidas.
Ao reconhecer os sintomas e buscar tratamento adequado, melhoramos nossa qualidade de vida, recuperamos nossa autoestima e bem-estar.
Se você está enfrentando sintomas de atrofia vaginal, não hesite em consultar um médico especialista para receber o diagnóstico correto e discutir as opções de tratamento disponíveis.
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